Pois que foi dia grande, longo, de uma ponta de um sol até à ponta do outro que se ergueu de trás de nuvens. Dia de reunião, de estar em família, mesmo que ninguém partilhe o mesmo sangue. Ideias, histórias, sim. Um palco até. Gargantas que enrouqueceram quando o dia perdeu a cor; cordas que vibraram e pratos que estilharam.
O futuro era bom, lá atrás...
Olhos vermelhos, copos vazios, um vestido que é sempre branco excepto na cauda, pisado pelos pés de outros; uma neblina estranha, que corrói pulmões de viciados e não só; tudo junto num único dia, numa só tribo.
Ergue o copo, se és meu irmão...
domingo, 6 de dezembro de 2009
domingo, 29 de novembro de 2009
sábado, 21 de novembro de 2009
terça-feira, 10 de novembro de 2009
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
(roubado do facebook da minha mana)
O Amor. Pelo meu sobrinho:
«Mãe, quando se dá um beijo na boca já não se pode esquecer»
«Mãe, quando se dá um beijo na boca já não se pode esquecer»
terça-feira, 4 de agosto de 2009
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
Absinto-me
Hoje que chegamos ao fim, não sabemos para onde vamos. Nem o caminho que fizemos. Mas estamos cá. Sem saber muito bem onde.
sábado, 1 de agosto de 2009
Box-to-box
Muito mais que um texto sobre Bobby Robson...acho que vejo isto no meu avô...via-o nas minhas avós...vejo-o nos dos vossos também.
Cliquem aqui. Comentem cá, ou lá, se quiserem.
Cliquem aqui. Comentem cá, ou lá, se quiserem.
sexta-feira, 31 de julho de 2009
domingo, 19 de julho de 2009
Time out...
quinta-feira, 16 de julho de 2009
Espectáculo
No espaço de cinco minutos recebi duas óptimas notícias de dois amigos meus. Já escrevi que me emociono com os meus amigos e hoje voltou a acontecer. Ainda para mais sabendo que contribuí para isso, num caso directamente, no outro nem tanto. Bora aí miúdos, a partir de agora é sempre a subir. Parabéns aos dois.
terça-feira, 14 de julho de 2009
Can we bring back the 90s?
Gosto das duas bandas. É fácil dizer que Pearl Jam tem impacto sobre maior número de pessoas porque perdura. Mas também é simples perceber que, mesmo que Nirvana tenha acabado prematuramente, o impacto foi gigantesco. Lá que Cobain não gostasse de Pearl Jam era problema dele. Pelos vistos, o sentimento não era mútuo. Agora, que mr. Eddie parece cantar o Smells Like Teen Spirit melhor que o Kurt....
E esta passagem de ano, com as duas bandas no mesmo palco?
p.s.- podem trazer os anos 90 de volta?
E esta passagem de ano, com as duas bandas no mesmo palco?
p.s.- podem trazer os anos 90 de volta?
segunda-feira, 13 de julho de 2009
Não oficial
Ainda não é definitivo. God knows what might happen...mas parece que vou voltar à capital...por tempo indeterminado.
sexta-feira, 10 de julho de 2009
Happy
I like to make friends. I think I'm fine with the ones I always knew I had. Still, it's kind of wonderful when one finds out that can trust others and that even in a certain, short and awkward moment means something to someone. By giving a shoulder, a smile, a hug. Or just for standing there.
Keep it simple. Keep us happy.
Keep it simple. Keep us happy.
quinta-feira, 9 de julho de 2009
Sid Vicious
Bom, é só mesmo para experimentar. Decidi meter aqui um gadget, em formato de iPod, com uma pequena compilação de cinco músicas obrigatórias no Punk/Rock e outras três que mexem e fazem-me saltar da cadeira. A primeira canção tinha de ter alguma coisa a ver com o blog...fui pelo nome e pela voz do Sid Vicious...
quarta-feira, 8 de julho de 2009
Life
«Living is easy with eyes closed, misunderstanding all you see.
It's getting hard to be someone but it all works out.»
It's getting hard to be someone but it all works out.»
terça-feira, 7 de julho de 2009
Lovin'in All Stars
A fotografia é algo que ainda hei-de experimentar a sério. Por isso, às vezes ando pelo FlickR. Vejo o que os meus colegas fazem, mas o que mais gosto é de explorar, ao acaso. Encontrei esta foto, que adorei. Tem tantas notas no FlickR que era impossível copiar. Tive de pesquisar na net para poder publicá-la. Aqui fica e também com o link.
domingo, 5 de julho de 2009
Guitar Hero
Eu também gosto de me emocionar com os meus amigos. Foi o que aconteceu sábado. Olhar para o palco e ver o puto lá, a sacar sons das duas guitarras que usa. No 7º ano, comprou a primeira, acústica, claro. É bom ver os amigos realizarem sonhos, mesmo que ainda haja muito caminho a percorrer.
Senti-me bem por ver-te ali, a tocar na tua terra, em frente aos teus amigos, pais, irmãos, clientes, etc. Chegaste lá, man. Boa sorte para o novo projecto.
sábado, 4 de julho de 2009
quarta-feira, 1 de julho de 2009
São 4h22
Sim, cheguei agora a casa. Tive um dia horrível, com confusões no Benfica, mercado, etc. Hoje, perdoem-me, mas só pensei em trabalho. E isso diz tudo...
terça-feira, 30 de junho de 2009
Mercado de pases
Nesta altura do ano ando cheio de trabalho. Também ando mais cheio de esperança. Os nomes sonantes chegam ao Benfica e um gajo acredita que é possível, neste mercado de pases como chamam os argentinos.
Aimar, Saviola e o mais que provável Falcão passaram pelo River Plate, clube que tem uma das camisolas mais bonitas do futebol mundial e eterno rival do Boca, de Maradona.
E esta é a minha confissão. Traí D10s, e baixei um cd inteirinho da hinchada do River, os «Los Borrachos del Tablon». Eis o vídeo e a letra de umas das músicas que gosto.
Yo los domingos voy a ver al campeón
porque lo llevo en el alma, esa locura
que siento por vos, no se compara con
nada.
Ganes o pierdas te vengo alentar
River Plate vos mi vida, sos la
alegria de mi corazón, lo mas
grande de Argentina.
Yo campeon te vengo a ver,
y no me importa mas nada,
vamos vamos River Plate no
le falles a tu hinchada.
Aimar, Saviola e o mais que provável Falcão passaram pelo River Plate, clube que tem uma das camisolas mais bonitas do futebol mundial e eterno rival do Boca, de Maradona.
E esta é a minha confissão. Traí D10s, e baixei um cd inteirinho da hinchada do River, os «Los Borrachos del Tablon». Eis o vídeo e a letra de umas das músicas que gosto.
Yo los domingos voy a ver al campeón
porque lo llevo en el alma, esa locura
que siento por vos, no se compara con
nada.
Ganes o pierdas te vengo alentar
River Plate vos mi vida, sos la
alegria de mi corazón, lo mas
grande de Argentina.
Yo campeon te vengo a ver,
y no me importa mas nada,
vamos vamos River Plate no
le falles a tu hinchada.
segunda-feira, 29 de junho de 2009
domingo, 28 de junho de 2009
Alguns esclarecimentos sobre a noite passada
Bebi, bebi, bebi, bebi, bebi,bebi, bebi,bebi, bebi,bebi, bebi,bebi, bebi,bebi, bebi,bebi, bebi,bebi, bebi,bebi, bebi,bebi, bebi,bebi, bebi,bebi, bebi,bebi, bebi,bebi, bebi,bebi, bebi,bebi, bebi,bebi, bebi,bebi, bebi,bebi, bebi,bebi, bebi,bebi, bebi,bebi, bebi,bebi, bebi,bebi, bebi,bebi, bebi,bebi, bebi,bebi, bebi,bebi, bebi,bebi, bebi,bebi, bebi,bebi, bebi,bebi, bebi,bebi, bebi,bebi, bebi,bebi, bebi,bebi, bebi,bebi, bebi,bebi, bebi,bebi, bebi,bebi, bebi,bebi, bebi,bebi, bebi,bebi, bebi,bebi, bebi,bebi, bebi,bebi, bebi,bebi, bebi,bebi, bebi,bebi, bebi,bebi, bebi,bebi, bebi,bebi, bebi,bebi, bebi,bebi, bebi,bebi, bebi,bebi, bebi,bebi, bebi,bebi, bebi,bebi, bebi,bebi, bebi,bebi, bebi,bebi, bebi,bebi, bebi,bebi, bebi,bebi, bebi,bebi, bebi,bebi, bebi,bebi, bebi,bebi, bebi,bebi, bebi,bebi, bebi,bebi, bebi,bebi, bebi,bebi, bebi,bebi, bebi,bebi, bebi,bebi, até ficar tudo turvo. Acordei, levantei-me e fui para casa.
sexta-feira, 26 de junho de 2009
ufa
Estive sete, sim 7, dias seguidos a trabalhar. Preciso dos ZéPs, dos Ribeiros, dos Antónios, das Jus, das Fis, das Saras, das Joanas, da Marisa, dos Serranos, dos Rodrigos, dos Andrés, etc. Estou cansado, desculpem qualquer coisinha...
quinta-feira, 25 de junho de 2009
«It was hard to love him, but very hard not to.»
Não houve ninguém que tenha ficado indiferente. Encontrei um casal amigo, perto das duas da manhã, que ficou de boca aberta. Acho que a minha música preferida é Billie Jean, mas tenho dúvidas: Bad fez parte do meu imaginário e, claro, Thriller. Também o We are the world...não sendo fã incondicional, e para lá de todas polémicas, MJ marcou uma era. A mim também me atingiu. Fica o vídeo de um grande entertainer e as palavras sábias de Larry King sobre Michael Jackson: «It was hard to love him, but very hard not to.»
quarta-feira, 24 de junho de 2009
terça-feira, 23 de junho de 2009
Day dreaming
Quando me perguntam: «Mas como aguentas ir para o Porto todos os dias?» Eu respondo: «Não custa nada, é só uma hora de viagem!»
Mas o que ninguém percebe é que essa viagem de ida até é a parte melhor do meu dia.
É nessa(s) hora(s) que tenho sempre cachas, que o Benfica é campeão, que estou em cima de um palco a cantar perante uma multidão vibrante, que estou sempre entre a boa disposição dos meus amigos, que estou em Itália, Grécia, Inglaterra, Argentina, EUA, Austrália, Japão ou qualquer outra parte do Mundo. E que uma rapariga gira vai ao meu lado no carro e passa-me a mão pelo cabelo enquanto sorri.
Tudo isso pode diluir-se com o que acontece no resto do dia. Mas é só esperar mais um pouco, até abrir os olhos após o sono, e lá estou eu, dentro e ao mesmo tempo fora do carro, desta vez com a «camisola dez e com o Benfica todo nos meus pés, a marcar um golo na tua atenção».
Mas o que ninguém percebe é que essa viagem de ida até é a parte melhor do meu dia.
É nessa(s) hora(s) que tenho sempre cachas, que o Benfica é campeão, que estou em cima de um palco a cantar perante uma multidão vibrante, que estou sempre entre a boa disposição dos meus amigos, que estou em Itália, Grécia, Inglaterra, Argentina, EUA, Austrália, Japão ou qualquer outra parte do Mundo. E que uma rapariga gira vai ao meu lado no carro e passa-me a mão pelo cabelo enquanto sorri.
Tudo isso pode diluir-se com o que acontece no resto do dia. Mas é só esperar mais um pouco, até abrir os olhos após o sono, e lá estou eu, dentro e ao mesmo tempo fora do carro, desta vez com a «camisola dez e com o Benfica todo nos meus pés, a marcar um golo na tua atenção».
domingo, 21 de junho de 2009
quinta-feira, 18 de junho de 2009
Contos de cá
Se há coisa de que gosto é de uma boa história. Seja num livro, num filme, num jornal, ou daquelas que temos em memória. Mas estas, que guardamos de cor, já conhecemos o fim. Gosto sobretudo daquelas em que conhecemos as personagens há anos, mas não sabemos como acabam.
Há noites em que aqui, na cidade, se lembra os tempos em que não passávamos de uma simples vila, onde os trintões de hoje eram putos irresponsáveis. (Nem assim deixaram de ser homens e mulheres com um futuro, agora presente, brilhante.)
Ficam os contos e eu adoro ouvir os mais velhos, os amigos da minha irmã, que agora são mais meus que dela (alguns), a lembrarem-se da adolescência. Eles nem davam conta, eu sei, mas, na verdade, presenciei muitas das situações que eles hoje falam. Porém, são aquelas a que nunca assisti que me arrancam gargalhadas profundas.
Não vou contar nenhuma em pormenor. São nossas, ficam aqui, metidas na terra desta terra, fechadas nas quatro paredes de uma igreja, garagem ou casa. Sim, passam baixinho....de murmúrio em murmúrio, só entre amigos, como frestas desses edifícios e locais, que somos nós, afinal.
O cineteatro não era o mesmo se o César não tivesse caído do telhado e ficado em coma; o jardim não era igual se não nos lembrássemos onde aprendemos os truques e fintas mais difíceis do futebol; o shopping não passava de um prédio feio e cinzento se não houvesse ali décadas História sampedrense, desde o «pub», «o taco», até às latas, para além das corridas e apostas loucas, aos jogos clandestinos.
São Pedro do Sul não era o que é hoje se não lembrássemos como se metia bombas de Carnaval debaixo do jipe da polícia - ou cucos, como se diz por cá - e os víamos sair da viatura, atarantados e de olhar «em riste».
Gosto desta terra. Gosto das pessoas que a fazem. Gosto das histórias que ela tem.
Há noites em que aqui, na cidade, se lembra os tempos em que não passávamos de uma simples vila, onde os trintões de hoje eram putos irresponsáveis. (Nem assim deixaram de ser homens e mulheres com um futuro, agora presente, brilhante.)
Ficam os contos e eu adoro ouvir os mais velhos, os amigos da minha irmã, que agora são mais meus que dela (alguns), a lembrarem-se da adolescência. Eles nem davam conta, eu sei, mas, na verdade, presenciei muitas das situações que eles hoje falam. Porém, são aquelas a que nunca assisti que me arrancam gargalhadas profundas.
Não vou contar nenhuma em pormenor. São nossas, ficam aqui, metidas na terra desta terra, fechadas nas quatro paredes de uma igreja, garagem ou casa. Sim, passam baixinho....de murmúrio em murmúrio, só entre amigos, como frestas desses edifícios e locais, que somos nós, afinal.
O cineteatro não era o mesmo se o César não tivesse caído do telhado e ficado em coma; o jardim não era igual se não nos lembrássemos onde aprendemos os truques e fintas mais difíceis do futebol; o shopping não passava de um prédio feio e cinzento se não houvesse ali décadas História sampedrense, desde o «pub», «o taco», até às latas, para além das corridas e apostas loucas, aos jogos clandestinos.
São Pedro do Sul não era o que é hoje se não lembrássemos como se metia bombas de Carnaval debaixo do jipe da polícia - ou cucos, como se diz por cá - e os víamos sair da viatura, atarantados e de olhar «em riste».
Gosto desta terra. Gosto das pessoas que a fazem. Gosto das histórias que ela tem.
terça-feira, 16 de junho de 2009
Boa onda
No outro dia, descobriram isto e enviaram-me. Agora percebo porque sempre achei que a miúda era boa onda...passou muito tempo com mr Joe Strummer, que era amigo do pai, quase como um tio...aqui está ela, em Straight to Hell, dos The Clash, acompanhada por Mick Jones, guitarrista da banda.
sexta-feira, 12 de junho de 2009
Enche aí o copo
Ora então, que tenham um bom fim-de-semana...
...aos de Lisboa, vivam os Santos;
aos do Porto, o São João está aí;
aos de São Pedro...saiam de casa, venham daí, é altura de aproveitar o microclima desta nossa cidade, o rio que passa nas termas, e as montanhas onde nos escondemos.
Já agora, encham o copo a este irmão.
A vida continua a correr bem por cá...
allez!!!!
...aos de Lisboa, vivam os Santos;
aos do Porto, o São João está aí;
aos de São Pedro...saiam de casa, venham daí, é altura de aproveitar o microclima desta nossa cidade, o rio que passa nas termas, e as montanhas onde nos escondemos.
Já agora, encham o copo a este irmão.
A vida continua a correr bem por cá...
allez!!!!
quinta-feira, 11 de junho de 2009
Praia
Há dias assim, em que se mistura lazer e trabalho. Sem bem me recordo, foi a primeira vez que pisei a areia de uma praia este ano. Houve sol, mar, gente famosa, gente bonita e palavras até interessantes, do ponto de vista jornalístico. «Hamburguer de praia» para almoço, ali numa esplanada.
Ganhei bronze e um nariz vermelho. Por aqui, o dia correu bem. Muito bem, mesmo...
Ganhei bronze e um nariz vermelho. Por aqui, o dia correu bem. Muito bem, mesmo...
quinta-feira, 4 de junho de 2009
Wake up
O meu dia começou ao som disto. Não havia maneira melhor de acordar...
p.s.- uma das minhas preferidas de «Sandinista»
p.s.- uma das minhas preferidas de «Sandinista»
quarta-feira, 3 de junho de 2009
29
Obrigado a todos, mesmo. Desde SPS (ao que parece passa a cidade para a semana), Viseu, O. Frades, Vouzela, Aveiro, Porto, Guarda, Atenas, Londres, Albufeira, Lisboa e até Macau.
É bom saber que tenho pessoas que se lembram de mim em qualquer parte do mundo. E algumas bem cedo, tipo 9 da manhã...
É bom saber que tenho pessoas que se lembram de mim em qualquer parte do mundo. E algumas bem cedo, tipo 9 da manhã...
terça-feira, 2 de junho de 2009
Mais Barça
Sim, há o vídeo da final, com o Gladiador e etc. Mas tudo começa com o anúncio da Nike.
Guardiola:
«Somos o centro do campo. Somos a nossa precisão. Somos o nosso esforço. Somos os avançados que defendem, somos os defesas que atacam. Somos a nossa velocidade. Somos o respeito pelos nossos rivais, somos o reconhecimento dos nossos rivais. Somos cada golo que fazemos, somos aqueles que procuram sempre a baliza contrária. Somos um»
p.s.-obrigado Travassinhos por teres descoberto isto :)
Guardiola:
«Somos o centro do campo. Somos a nossa precisão. Somos o nosso esforço. Somos os avançados que defendem, somos os defesas que atacam. Somos a nossa velocidade. Somos o respeito pelos nossos rivais, somos o reconhecimento dos nossos rivais. Somos cada golo que fazemos, somos aqueles que procuram sempre a baliza contrária. Somos um»
p.s.-obrigado Travassinhos por teres descoberto isto :)
sexta-feira, 29 de maio de 2009
quarta-feira, 27 de maio de 2009
Barça, Barça, Baaaaaaaaarça!
Uma obra de arte, uma obra que só o Barcelona podia esculpir, pintar, arquitectar, escrever....escolham...não há adepto no mundo que não gostasse que a sua equipa jogasse como este Barça; não há adepto no mundo (talvez dos Real Madrid) que não gostasse de ser, hoje, verdadeiro culé, barcelonista desde pequeno.
«Mais que um clube» diz o lema. O Barça de Guardiola está para além das equipas terrestres, está nas conversas futuras, das que teremos daqui a 20 anos. É a conjugação perfeita do povo catalão com o futebol, é Gaudi, Dali e Miró em campo e o resultado é um Parc Guell sobre o relvado.
Em Barcelona, a equipa culé faz parte da cultura e merece estar ao lado de todos aqueles nomes. Barça é nome de movimento artístico. É um Brasil de 70 com toques de Maradona. A partir de hoje, só tenho uma coisa a dizer: «Jo soc culé!»
segunda-feira, 25 de maio de 2009
sábado, 23 de maio de 2009
quarta-feira, 20 de maio de 2009
terça-feira, 19 de maio de 2009
segunda-feira, 18 de maio de 2009
domingo, 17 de maio de 2009
Pensem em mim, ok?
sexta-feira, 15 de maio de 2009
quinta-feira, 14 de maio de 2009
A little better, its getting a little better
Ok, hoje já me fizeram rir à gargalhada enquanto almoçava, graças ao ladrilhador do Pinhal Novo que foi raptado por extra ou intra-terrestres...o homem não sabia bem...
Saio para o Porto bem disposto e com esta no ouvido...
Saio para o Porto bem disposto e com esta no ouvido...
quarta-feira, 13 de maio de 2009
Cara, tô punk de gritar
Tô louco pra fazer
Um rock prá você
Tô punk de gritar
Seu nome sem parar...
Um rock prá você
Tô punk de gritar
Seu nome sem parar...
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segunda-feira, 11 de maio de 2009
O título que tenho para ti não cabe neste mundo
Fui o último dos netos a ouvir-te respirar. Estavas na cama, tinham acabado de te dar o almoço. Espreitei pela porta, não quis entrar, porque estavas a dormir. Mas não é desse modo que te quero recordar. Claro que não. Nunca.
Sempre me lembro de ti de pés descalços, com baldes nas mãos a levar as leveduras aos porcos. Ou junto ao riacho, a lavar as tripas de um suíno acabado de sangrar. Ou de fazeres pão, no teu velho forno incrustado na parede.
Ainda me lembro bem da tua voz, apesar de achar que nunca foste de grandes falas. Lembro-me dos teus lenços na cabeça e das tuas saias redondas. Também dos teus sorrisos. Mas para que saibas são os teus pés que mais recordo. Marcados por uma vida no campo, cheios de calos e com notórias elevações nos metatarsianos primeiros.
Foi uma vida de campo, simples. Foi assim que chegaste ao fim. Simples, como quem apenas apaga a luz.
P.S.-ela faz isto melhor que eu.
Sempre me lembro de ti de pés descalços, com baldes nas mãos a levar as leveduras aos porcos. Ou junto ao riacho, a lavar as tripas de um suíno acabado de sangrar. Ou de fazeres pão, no teu velho forno incrustado na parede.
Ainda me lembro bem da tua voz, apesar de achar que nunca foste de grandes falas. Lembro-me dos teus lenços na cabeça e das tuas saias redondas. Também dos teus sorrisos. Mas para que saibas são os teus pés que mais recordo. Marcados por uma vida no campo, cheios de calos e com notórias elevações nos metatarsianos primeiros.
Foi uma vida de campo, simples. Foi assim que chegaste ao fim. Simples, como quem apenas apaga a luz.
P.S.-ela faz isto melhor que eu.
domingo, 10 de maio de 2009
quinta-feira, 30 de abril de 2009
quarta-feira, 29 de abril de 2009
domingo, 26 de abril de 2009
sábado, 25 de abril de 2009
1974
Hoje fui almoçar a casa do David e da Lila. Sim, são os pais da minha ex-namorada, a Joana, que quem frequenta este blog sabe quem é.
Foi almoço bonito, com uma refeição saborosa, vinhos do melhor, e, sobretudo, um whisky demasiado bom para os convidados. Ou não. Entre confusões sentimentais, o David, jornalista do PÚBLICO e homem vivido, contou-nos histórias do 25 de Abril de 74.
Esteve com o Vasco Lourenço e o Melo Antunes em Ponta Delgada. Sim, esteve com eles de 24 para 25 de Abril de 74. O papel que teve, diz ele, foi de «cumprir ordens». Para mim, aquelas estórias, pela voz de homem que aprendi a admirar, foram uma lição de História. Pensar que um dia escreveram: «Nessa noite, de 24 para 25 de Abril de 74, um soldado tocou, incessantemente, à nossa porta...» As palavras são da filha de Melo Antunes. David confirma: «É verdade, essa história é verdade, porque o soldado era eu.» A noite de 24 para 25 de Abril.
David Lopes Ramos é, hoje, jornalista do Público. Para mim, é muito mais do que isso. É a memória de um tempo. É a lembrança de que a luta perdura, é o cabelo branco que nos diz, «Atenção, cuidado, isto não é bem assim».
O David foi uma pessoa que aprendi a admirar, um contador de histórias e muito mais. Uma pessoa que me recebeu em casa dele e me fez sentir como se fosse a minha. Mesmo no dia em que parecia um estranho, num sítio onde sempre, mas sempre, fui atendido como se fizesse parte dele há anos, o David, como sempre, explicou-me que o tempo cura muita coisa.
Mas também me lembrou, à sua maneira, que há valores que o próprio tempo não esquece.
Para ele, um abraço.
E para a Lila.Que sempre amou, e que prova que ainda há quem consiga partilhar uma vida, a tempo inteiro, com outra pessoa.
Foi almoço bonito, com uma refeição saborosa, vinhos do melhor, e, sobretudo, um whisky demasiado bom para os convidados. Ou não. Entre confusões sentimentais, o David, jornalista do PÚBLICO e homem vivido, contou-nos histórias do 25 de Abril de 74.
Esteve com o Vasco Lourenço e o Melo Antunes em Ponta Delgada. Sim, esteve com eles de 24 para 25 de Abril de 74. O papel que teve, diz ele, foi de «cumprir ordens». Para mim, aquelas estórias, pela voz de homem que aprendi a admirar, foram uma lição de História. Pensar que um dia escreveram: «Nessa noite, de 24 para 25 de Abril de 74, um soldado tocou, incessantemente, à nossa porta...» As palavras são da filha de Melo Antunes. David confirma: «É verdade, essa história é verdade, porque o soldado era eu.» A noite de 24 para 25 de Abril.
David Lopes Ramos é, hoje, jornalista do Público. Para mim, é muito mais do que isso. É a memória de um tempo. É a lembrança de que a luta perdura, é o cabelo branco que nos diz, «Atenção, cuidado, isto não é bem assim».
O David foi uma pessoa que aprendi a admirar, um contador de histórias e muito mais. Uma pessoa que me recebeu em casa dele e me fez sentir como se fosse a minha. Mesmo no dia em que parecia um estranho, num sítio onde sempre, mas sempre, fui atendido como se fizesse parte dele há anos, o David, como sempre, explicou-me que o tempo cura muita coisa.
Mas também me lembrou, à sua maneira, que há valores que o próprio tempo não esquece.
Para ele, um abraço.
E para a Lila.Que sempre amou, e que prova que ainda há quem consiga partilhar uma vida, a tempo inteiro, com outra pessoa.
Sempre
quinta-feira, 23 de abril de 2009
quarta-feira, 22 de abril de 2009
Juliet and her Romeo
«Did my heart love 'til now? Forswear its sight. For I never saw true beauty 'til this night.»
terça-feira, 21 de abril de 2009
segunda-feira, 20 de abril de 2009
«Desenrascanço»
OK, um site norte-americano considerou que «desenrascanço» é a palavra que mais falta faz na Língua Inglesa.
«Desenrascanço»
Means:
To pull a MacGyver.
This is the art of slapping together a solution to a problem at the last minute, with no advanced planning, and no resources. It's the coat hanger you use to fish your car keys out of the toilet, the emergency mustache you hastily construct out of pubic hair.
What's interesting about desenrascano (literally "to disentangle" yourself out of a bad situation), the Portuguese word for these last-minute solutions, is what is says about their culture.
Where most of us were taught the Boy Scout slogan "be prepared," and are constantly hassled if we don't plan every little thing ahead, the Portuguese value just the opposite.
Coming up with frantic, last-minute improvisations that somehow work is considered one of the most valued skills there; they even teach it in universities, and in the armed forces. They believe this ability to slap together haphazard solutions has been key to their survival over the centuries.
Don't laugh. At one time they managed to build an empire stretching from Brazil to the Philippines this way.
Fuck preparation. They have desenrascanco.
«Desenrascanço»
Means:
To pull a MacGyver.
This is the art of slapping together a solution to a problem at the last minute, with no advanced planning, and no resources. It's the coat hanger you use to fish your car keys out of the toilet, the emergency mustache you hastily construct out of pubic hair.
What's interesting about desenrascano (literally "to disentangle" yourself out of a bad situation), the Portuguese word for these last-minute solutions, is what is says about their culture.
Where most of us were taught the Boy Scout slogan "be prepared," and are constantly hassled if we don't plan every little thing ahead, the Portuguese value just the opposite.
Coming up with frantic, last-minute improvisations that somehow work is considered one of the most valued skills there; they even teach it in universities, and in the armed forces. They believe this ability to slap together haphazard solutions has been key to their survival over the centuries.
Don't laugh. At one time they managed to build an empire stretching from Brazil to the Philippines this way.
Fuck preparation. They have desenrascanco.
sexta-feira, 17 de abril de 2009
Um pontapé dos grandes!
Anda tudo do avesso
nesta rua que atravesso
dão milhões a quem os tem
aos outros um passou-bem
Não consigo perceber
quem é que nos quer tramar
enganar
despedir
e ainda se ficam a rir
Eu quero acreditar
que esta merda vai mudar
e espero vir a ter
uma vida melhor
Mas se eu nada fizer
isto nunca vai mudar
conseguir
encontrar
mais força para lutar
Senhor engenheiro
dê-me um pouco de atenção
há dez anos que estou preso
há trinta que sou ladrão
não tenho eira nem beira
mas ainda consigo ver
quem anda na roubalheira
e quem me anda a comer
É difícil ser honesto
é difícil de engolir
quem não tem nada vai preso
quem tem muito fica a rir
Ainda espero ver alguém
assumir que já andou
a roubar
a enganar
o povo que acreditou
Conseguir encontrar mais força para lutar
mais força para lutar
conseguir encontrar mais força para lutar…
Senhor engenheiro
dê-me um pouco de atenção
há dez anos que estou preso
há trinta que sou ladrão
não tenho eira nem beira
mas ainda consigo ver quem anda na roubalheira
e quem me anda a foder!
Há dez anos que estou preso
há trinta que sou ladrão
mas eu sou um homem honesto
só errei na profissão
nesta rua que atravesso
dão milhões a quem os tem
aos outros um passou-bem
Não consigo perceber
quem é que nos quer tramar
enganar
despedir
e ainda se ficam a rir
Eu quero acreditar
que esta merda vai mudar
e espero vir a ter
uma vida melhor
Mas se eu nada fizer
isto nunca vai mudar
conseguir
encontrar
mais força para lutar
Senhor engenheiro
dê-me um pouco de atenção
há dez anos que estou preso
há trinta que sou ladrão
não tenho eira nem beira
mas ainda consigo ver
quem anda na roubalheira
e quem me anda a comer
É difícil ser honesto
é difícil de engolir
quem não tem nada vai preso
quem tem muito fica a rir
Ainda espero ver alguém
assumir que já andou
a roubar
a enganar
o povo que acreditou
Conseguir encontrar mais força para lutar
mais força para lutar
conseguir encontrar mais força para lutar…
Senhor engenheiro
dê-me um pouco de atenção
há dez anos que estou preso
há trinta que sou ladrão
não tenho eira nem beira
mas ainda consigo ver quem anda na roubalheira
e quem me anda a foder!
Há dez anos que estou preso
há trinta que sou ladrão
mas eu sou um homem honesto
só errei na profissão
terça-feira, 14 de abril de 2009
segunda-feira, 13 de abril de 2009
I've got a ticket to London
Got a ticket to London, better yet, I'm getting the chance to see Hammersmith Palais,. It may be just an old building now, waiting to be demolished, but it has tons of history. It hosted the Pistols, the Stones, Bowie, etc, etc.
Joe Strummer used to go to the place and wrote a song about that. He still played it during the Mescaleros era. White Man in Hammersmith Palais is one of the best songs ever, mixing punk and reggae.
Apart from that, Hammersmith has lots of shops and I still might find Lily Allen down the street.
If she doesn't show, oh, well, I'll just have to find something better to do.
I'm thinking of pints, by the way :D
«I'm the all night drug-prowling wolf
Who looks so sick in the sun
I'm the white man in the Palais
Just lookin' for fun»
Joe Strummer used to go to the place and wrote a song about that. He still played it during the Mescaleros era. White Man in Hammersmith Palais is one of the best songs ever, mixing punk and reggae.
Apart from that, Hammersmith has lots of shops and I still might find Lily Allen down the street.
If she doesn't show, oh, well, I'll just have to find something better to do.
I'm thinking of pints, by the way :D
«I'm the all night drug-prowling wolf
Who looks so sick in the sun
I'm the white man in the Palais
Just lookin' for fun»
quarta-feira, 8 de abril de 2009
segunda-feira, 6 de abril de 2009
Alcunhas da minha terra...
Todas as terras têm pessoas que não são conhecidas pelo nome. A minha é um exagero. Quem vive nos grandes centros se calhar não tem noção disso, ou então é apenas impressão minha, porque todos temos ligação a uma vila ou aldeia em que toda a gente se conhece. Aqui em São Pedro do Sul, as alcunhas variam entre o carinhoso, o comestível e o horrível.
Vejam alguns exemplos:
-Perninhas
-Chapa
-Cabeleireiro metálico (a.k.a SLB)
-Piças
-Tripa
-Suíno
-Robbialac
-Pé de chumbo
-Cambalhotas
-Cabeças (versão reduzida de Cabeça de Camarão)
-Danone
-Xibanga
-Manel Fininho
-Chico 70
-Ratinho
-Camac
-Merdinha
-Marco doido
-Triste
-Vitamina
-Pilas (sim, é primo do Piças)
-Coxo
-Flor
-Pego
-Canina
-Gamba
-Catalão
-Bispo
-Xis
-Pilão (não tem nada a ver com os outros, mas a família inteira é conhecida assim)
-Lixa
-Delícias
-Alicates
-Rui Padre
e, por fim, o título pomposo de «Engenheiro do Direito»
p.s.-a lista é interminável, e se recorrermos à história vemos alcunhas que desapareceram com o tempo, como Rita Palito, Bergamot e ainda Mimosa, Vidrinhos ou Conas!
p.s. 2- FALTAM AQUI OS ZÉS E AS ANAS, PORQUE OS ZÉS NUNCA SÃO APENAS ZÉS E ANAS SÃO SEMPRE MAIS QUALQUER COISA QUE SIMPLESMENTE ANA!!!
Agoram digam lá, destes todos, qual é que escolhiam para vocês? :D:D:D:D:D
Vejam alguns exemplos:
-Perninhas
-Chapa
-Cabeleireiro metálico (a.k.a SLB)
-Piças
-Tripa
-Suíno
-Robbialac
-Pé de chumbo
-Cambalhotas
-Cabeças (versão reduzida de Cabeça de Camarão)
-Danone
-Xibanga
-Manel Fininho
-Chico 70
-Ratinho
-Camac
-Merdinha
-Marco doido
-Triste
-Vitamina
-Pilas (sim, é primo do Piças)
-Coxo
-Flor
-Pego
-Canina
-Gamba
-Catalão
-Bispo
-Xis
-Pilão (não tem nada a ver com os outros, mas a família inteira é conhecida assim)
-Lixa
-Delícias
-Alicates
-Rui Padre
e, por fim, o título pomposo de «Engenheiro do Direito»
p.s.-a lista é interminável, e se recorrermos à história vemos alcunhas que desapareceram com o tempo, como Rita Palito, Bergamot e ainda Mimosa, Vidrinhos ou Conas!
p.s. 2- FALTAM AQUI OS ZÉS E AS ANAS, PORQUE OS ZÉS NUNCA SÃO APENAS ZÉS E ANAS SÃO SEMPRE MAIS QUALQUER COISA QUE SIMPLESMENTE ANA!!!
Agoram digam lá, destes todos, qual é que escolhiam para vocês? :D:D:D:D:D
quinta-feira, 2 de abril de 2009
Em contramão
Ando a viver em contramão; e a velocidades vertiginosas. Mas gosto do risco. Foda-se, que pica!!!
Oooops, vem ali uma parede!!!
Oooops, vem ali uma parede!!!
Its all about the he says she says bullshit
«Give me somethin' to break
Just give me somethin' to break
How bout your fuckin' face»
p.s.-fuck off (I woke up feeling this way)
segunda-feira, 30 de março de 2009
sábado, 28 de março de 2009
Your whisper...
No song, just lyrics...
When the rain
Is blowing in your face
And the whole world
Is on your case
I could offer you
A warm embrace
To make you feel my love
When the evening shadows
And the stars appear
And there is no one there
To dry your tears
I could hold you
For a million years
To make you feel my love
I know you
Haven't made
Your mind up yet
But I would never
Do you wrong
I've known it
From the moment
That we met
No doubt in my mind
Where you belong
I'd go hungry
I'd go black and blue
I'd go crawling
Down the avenue
No, there's nothing
That I wouldn't do
To make you feel my love
The storms are raging
On the rolling sea
And on the highway of regret
Though winds of change
Are throwing wild and free
You ain't seen nothing
Like me yet
I could make you happy
Make your dreams come true
Nothing that I wouldn't do
Go to the ends
Of the Earth for you
To make you feel my love
When the rain
Is blowing in your face
And the whole world
Is on your case
I could offer you
A warm embrace
To make you feel my love
When the evening shadows
And the stars appear
And there is no one there
To dry your tears
I could hold you
For a million years
To make you feel my love
I know you
Haven't made
Your mind up yet
But I would never
Do you wrong
I've known it
From the moment
That we met
No doubt in my mind
Where you belong
I'd go hungry
I'd go black and blue
I'd go crawling
Down the avenue
No, there's nothing
That I wouldn't do
To make you feel my love
The storms are raging
On the rolling sea
And on the highway of regret
Though winds of change
Are throwing wild and free
You ain't seen nothing
Like me yet
I could make you happy
Make your dreams come true
Nothing that I wouldn't do
Go to the ends
Of the Earth for you
To make you feel my love
sexta-feira, 27 de março de 2009
quarta-feira, 25 de março de 2009
The pictures have all been washed in black
Acho, não, tenho a certeza de que esta é uma das músicas preferidas e mais marcantes para muita gente. Se calhar, gostávamos que fosse só nossa. Ontem foi. Era meia-noite e rodava na 3. Aumentei o volume, enchi os pulmões de veneno e cantei-a. Sei que noutros lados, noutros carros, alguém a ouvia também; provavelmente fez o mesmo. Não é(s) minha, mas faz-me pensar que sim.
p.s.-também foi muito bom a MTV ter estado a dar estes gajos a noite toda
p.s.-também foi muito bom a MTV ter estado a dar estes gajos a noite toda
terça-feira, 24 de março de 2009
É tão bom...
É tão bom...sair do trabalho, jantar em grupo; Baileys e chá para as senhoras, Beirões para os homens. Isto sim, é o melhor que o Porto tem.
Não houve fogueiras, mas houve luzes sombrias, até dentro dos cafés, que nos fizeram sentir em paz e à vontade para contarmos as nossas histórias.
Foi aqui, na Invicta, que falámos do que outrora era segredo. Aqui construímos sonhos juntos, aqui rimos e sorrimos. Aqui, até ver, tudo foi perfeito, desde que estejamos entre nós.
Quero guardar o momento e como não havia máquina alguma que o pudesse fazer, restam estas linhas, ficam aqui estas reticências, que os três pontos querem dizer muito, excepto o que está por ser escrito...
Precioso
Bem, diz o gajo que fez o upload do vídeo que isto são imagens do primeiro concerto desta magnífica banda. A música é um cover de «Clampdown» dos The Clash.
Aqui o som está melhor. Apesar de preferir a versão original, esta não está nada mal.
Aqui o som está melhor. Apesar de preferir a versão original, esta não está nada mal.
segunda-feira, 23 de março de 2009
A RAZÃO!!!
1991
Ora, com prendas, viagens, as que se fizeram e as que tenho em mente, isto vai ter de ficar em suspenso. Faço anos em Junho, ok? Se se juntarem, os 125 euros ficam bem mais baratos :D:D:D
March 23rd
Sempre tivemos as nossas diferenças, mas somos mais parecidos do que admitimos, se calhar, até mais do que desejávamos ser.
Eu sei que posso contar sempre contigo...
Espero que gostes da prenda...
Happy bday, dad
Eu sei que posso contar sempre contigo...
Espero que gostes da prenda...
Happy bday, dad
Conta-me como foi
sexta-feira, 20 de março de 2009
No estádio
Sol. Calor. Nada para fazer, tempo para matar. Parei no parque do estádio. Dezenas de pessoas esperavam por um ingresso. Vidros abertos, cd comprado na FNAC a estrear no rádio. Cigarros depois de almoço.
Ela chegou. Parou em sentido contrário. Óculos de sol, relógio sem horas certas. Tudo isto vejo, da minha janela. Passa as mãos pelos olhos, por debaixo das lentes. Pega num pano - antigamente é que as mulheres faziam limpezas para se distraírem, agora é mais gelados, bolo de chocolate ou saídas de gajas para afagar o ego. Digo eu...
Limpa o pó ao carro. Choro compulsivo. Não desvio o olhar.
Só me apetece dizer-lhe: «Anda, vem daí. Dias melhores virão.» Não a conheço, fico calado, claro.
E ela esfrega o tablier como quem limpa a alma. Continuo a olhar.
Abro a porta, saio. Sempre a mesma mão no pano. Está cabisbaixa.
Passo-lhe mesmo à frente. Nem reparou.
Bolas, seja o que for... deve doer.
E isso faz-me bem, estranhamente.
Ela chegou. Parou em sentido contrário. Óculos de sol, relógio sem horas certas. Tudo isto vejo, da minha janela. Passa as mãos pelos olhos, por debaixo das lentes. Pega num pano - antigamente é que as mulheres faziam limpezas para se distraírem, agora é mais gelados, bolo de chocolate ou saídas de gajas para afagar o ego. Digo eu...
Limpa o pó ao carro. Choro compulsivo. Não desvio o olhar.
Só me apetece dizer-lhe: «Anda, vem daí. Dias melhores virão.» Não a conheço, fico calado, claro.
E ela esfrega o tablier como quem limpa a alma. Continuo a olhar.
Abro a porta, saio. Sempre a mesma mão no pano. Está cabisbaixa.
Passo-lhe mesmo à frente. Nem reparou.
Bolas, seja o que for... deve doer.
E isso faz-me bem, estranhamente.
On our way to Rome!!!
E pronto. Saiu-nos o FC Porto! Oportunidade para ver a equipa no Dragão; possibilidades enormes de passar às meias-finais e, ainda por cima, jogar com o Arsenal numa semana em que, provavelmente, estarei na cidade!!!! Não podia ter corrido melhor.
quinta-feira, 19 de março de 2009
quarta-feira, 18 de março de 2009
segunda-feira, 16 de março de 2009
sábado, 14 de março de 2009
quinta-feira, 12 de março de 2009
Toma lá ó Zé
Man Utd-Inter, 2-0 (ainda por cima com o C. Ronaldo a marcar...) Mais um ano do Mourinho a ver a Champions na TV e nós bem encaminhados para Roma...
Take me Home United Road
To the Place Where I Belong
To Old Trafford, To See United
Take Me Home United Road
(p.s.-espero que o FCP chegue às meias-finais, pode ser que calhe uma viagenzita a alguém)
terça-feira, 10 de março de 2009
Bom, muito bom
sábado, 7 de março de 2009
Então o Norte é isto
Mar. Um estádio com este nome tem de ser palco de emoções fortes. Ninguém fica indiferente perante o mar. Neste caso, o do Leixões.
Já lá tinha estado esta época, mas no ano passado. Hoje, porém, o vizinho pobre recebia o rival rico, da cidade Invicta e sempre nobre.
Já vi muitos jogos de futebol, já assisti a muita pancadaria, mas, acreditem, não me lembro de sentir um ambiente tão tenso como esta noite. E sim, eram pessoas que se cruzam todos os dias nos cafés, nas ruas e no metro de superfície. Algumas, talvez, até partilhem o sangue.
Ao primeiro golo do F.C. Porto, uma explosão de alegria num camarote. Camarote? Isso é lugar para rico e o Leixões é feito de gente humilde, de gente do mar. Explosão, por isso, no seio da bancada em que eu estava a trabalhar.
Sai um cinto das calças de um leixonense direitinho à cara de quem festeja o penalty de Lucho. Uma multidão em fúria investe sobre quem olha de cima, do conforto do camarote.
Dois metros separam-me de tudo aquilo. Os «nobres» já não têm atitude digna, nem mesmo quando são convidados; a plebe insurge-se, pois claro, porque no Mar mandam eles e só eles o entendem.
Fiquei preocupado, confesso, estava a ver que aquilo ia sobrar para mim, embora me mantivesse no lugar, sem grandes movimentos.
É isto o Norte, é a isto que chamam bairrismo, de certeza.
O grandioso F.C. Porto está apenas a uma avenida de distância, mas Matosinhos também é grande. Pelo menos em alma não fica atrás dos azuis e brancos.
Empurram e esmurram na outra bancada. O Norte continua a lutar contra si próprio, mas, afinal, não é o Norte isso mesmo?
E se o Norte é isto, ao menos que seja vermelho. Por isso, sou do Leixões.
P.S.- Para o filho da puta que celebrou o 1-0 do F.C. Porto: festeja à vontade cabrão, mas depois não chames de «merda» a quem sofre por um emblema tão digno como o de Matosinhos. O cinto havia de ser meu...
Já lá tinha estado esta época, mas no ano passado. Hoje, porém, o vizinho pobre recebia o rival rico, da cidade Invicta e sempre nobre.
Já vi muitos jogos de futebol, já assisti a muita pancadaria, mas, acreditem, não me lembro de sentir um ambiente tão tenso como esta noite. E sim, eram pessoas que se cruzam todos os dias nos cafés, nas ruas e no metro de superfície. Algumas, talvez, até partilhem o sangue.
Ao primeiro golo do F.C. Porto, uma explosão de alegria num camarote. Camarote? Isso é lugar para rico e o Leixões é feito de gente humilde, de gente do mar. Explosão, por isso, no seio da bancada em que eu estava a trabalhar.
Sai um cinto das calças de um leixonense direitinho à cara de quem festeja o penalty de Lucho. Uma multidão em fúria investe sobre quem olha de cima, do conforto do camarote.
Dois metros separam-me de tudo aquilo. Os «nobres» já não têm atitude digna, nem mesmo quando são convidados; a plebe insurge-se, pois claro, porque no Mar mandam eles e só eles o entendem.
Fiquei preocupado, confesso, estava a ver que aquilo ia sobrar para mim, embora me mantivesse no lugar, sem grandes movimentos.
É isto o Norte, é a isto que chamam bairrismo, de certeza.
O grandioso F.C. Porto está apenas a uma avenida de distância, mas Matosinhos também é grande. Pelo menos em alma não fica atrás dos azuis e brancos.
Empurram e esmurram na outra bancada. O Norte continua a lutar contra si próprio, mas, afinal, não é o Norte isso mesmo?
E se o Norte é isto, ao menos que seja vermelho. Por isso, sou do Leixões.
P.S.- Para o filho da puta que celebrou o 1-0 do F.C. Porto: festeja à vontade cabrão, mas depois não chames de «merda» a quem sofre por um emblema tão digno como o de Matosinhos. O cinto havia de ser meu...
sexta-feira, 6 de março de 2009
A noite passada um paredão ruiu
Eu sei que já estás aqui, metida num arquivo qualquer. Mas precisei de ti de novo...para me lembrar de como é sorrir, de como o mundo não é apenas preto e branco...e que devemos ter sempre esperança em melhores dias e noites....
quinta-feira, 5 de março de 2009
quarta-feira, 4 de março de 2009
MASH UP!!!
OK, já cá faltava disto. Sou grande adepto de Mash Up, desde que seja bem feito, claro. Gosto, acima de tudo, do exercício, até porque as músicas, separadas, são por si muito boas.
Deixo-vos aqui este, de Guns N Roses e Jay-Z. Outros seguir-se-ão, é só esperar...espero que gostem...
Deixo-vos aqui este, de Guns N Roses e Jay-Z. Outros seguir-se-ão, é só esperar...espero que gostem...
segunda-feira, 2 de março de 2009
«Respira-me»
Um dia, não me lembro bem quando (quer dizer, lembro, mas não importa agora) a Marisa pediu-me isto...a música é naquela, mas fixei-me na letra.
Hoje, devolvo-lhe a carta...
Help, I have done it again
I have been here many times before
Hurt myself again today
And the worst part is there's no one else to blame
Be my friend
Hold me, wrap me up
Unfold me, I am small and needy
Warm me up and breathe me
Ouch, I have lost myself again
Lost myself and I am nowhere to be found
Yeah, I think I might break
Lost myself again and I feel unsafe
«Sia»
p.s.- podem não acreditar, mas descobri isto escrito, num papel, numa gaveta, em casa dos meus pais, juntamente com outras coisas menos dignas.
Hoje, devolvo-lhe a carta...
Help, I have done it again
I have been here many times before
Hurt myself again today
And the worst part is there's no one else to blame
Be my friend
Hold me, wrap me up
Unfold me, I am small and needy
Warm me up and breathe me
Ouch, I have lost myself again
Lost myself and I am nowhere to be found
Yeah, I think I might break
Lost myself again and I feel unsafe
«Sia»
p.s.- podem não acreditar, mas descobri isto escrito, num papel, numa gaveta, em casa dos meus pais, juntamente com outras coisas menos dignas.
Este é um post sobre tristeza.
E essa não merece títulos.
Há uns dias, na TVI24, o antigo avançado do Sporting, Manuel Fernandes, falava do clássico com o F.C. Porto. Manuel Fernandes estava numa homenagem a Vítor Damas, falecido guarda-redes, com quem partilhou balneário.
Manuel Fernandes foi questionado pela jornalista o que sentia por estar ali, a homenagear o colega. Manuel Fernandes baixou a cabeça. Não estava a chorar.
Seguiu-se um longo silêncio.
Nada. Zero. Nem uma palavra da glória leonina. Nenhuma lágrima também.
«Muita coisa», disse depois, com a voz a lacrimejar.
Naquele momento, como em todos os outros semelhantes, vieram-me as lágrimas aos olhos.
É inevitável. Perder um amigo é das coisas mais dolorosas que há. Eu sei-o, porque perdi um, quando era adolescente (se isto fosse papel de verdade estava todo esborratado).
Na verdade, perdi-o muito antes de ele morrer. Tinha um tumor, que o deixou incapacitado do lado esquerdo, o melhor que tinha.
De todos nós, ele era, sem dúvida, o mais brilhante, o mais inteligente. Só não era o melhor jogador da bola.
Estava preparado para perdê-lo. Recebi a notícia(...)
Este ano, ao fim de muitos que passaram, reentrei no cemitério, onde estão os meus avós. Um que nunca conheci, e ELA, que viveu comigo durante anos e anos, até se esquecer de mim.
Mesmo assim, foi à procura do meu amigo que fui.
Raramente falo dele, apenas com os da primária. Mas não há 21 de Agosto que não me lembre daquelas dentolas e um lábio cicatrizado por causa de uma queda.
Se me perguntares o que sinto, posso dizer-te: «Muita coisa».
Este é um post sobre tristeza...e não consigo escrever mais nada. Porque a tristeza interrompe-nos. Deixa-nos pendurados, em suspenso.
...«muita coisa»...
E essa não merece títulos.
Há uns dias, na TVI24, o antigo avançado do Sporting, Manuel Fernandes, falava do clássico com o F.C. Porto. Manuel Fernandes estava numa homenagem a Vítor Damas, falecido guarda-redes, com quem partilhou balneário.
Manuel Fernandes foi questionado pela jornalista o que sentia por estar ali, a homenagear o colega. Manuel Fernandes baixou a cabeça. Não estava a chorar.
Seguiu-se um longo silêncio.
Nada. Zero. Nem uma palavra da glória leonina. Nenhuma lágrima também.
«Muita coisa», disse depois, com a voz a lacrimejar.
Naquele momento, como em todos os outros semelhantes, vieram-me as lágrimas aos olhos.
É inevitável. Perder um amigo é das coisas mais dolorosas que há. Eu sei-o, porque perdi um, quando era adolescente (se isto fosse papel de verdade estava todo esborratado).
Na verdade, perdi-o muito antes de ele morrer. Tinha um tumor, que o deixou incapacitado do lado esquerdo, o melhor que tinha.
De todos nós, ele era, sem dúvida, o mais brilhante, o mais inteligente. Só não era o melhor jogador da bola.
Estava preparado para perdê-lo. Recebi a notícia(...)
Este ano, ao fim de muitos que passaram, reentrei no cemitério, onde estão os meus avós. Um que nunca conheci, e ELA, que viveu comigo durante anos e anos, até se esquecer de mim.
Mesmo assim, foi à procura do meu amigo que fui.
Raramente falo dele, apenas com os da primária. Mas não há 21 de Agosto que não me lembre daquelas dentolas e um lábio cicatrizado por causa de uma queda.
Se me perguntares o que sinto, posso dizer-te: «Muita coisa».
Este é um post sobre tristeza...e não consigo escrever mais nada. Porque a tristeza interrompe-nos. Deixa-nos pendurados, em suspenso.
...«muita coisa»...
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
Old school
São 6h14 minutos. Estou cheio de nódoas negras. Foi noite de Old School. Ouvi Pearl Jam, Nirvana, RAMP, RATM, Beastie Boys, ouvi uma banda que ninguém conhece, mas que para estes lados (e APENAS para quem foi adolescente nos anos 90) tem a maior importância.
Dei e levei pontapés, houve também alguns cotovelos a voar. Estou pisado das canelas à cara. O apetite por violência, para descarregar a raiva, era maior do que pensava. Mas até sair sentia que faltava uma música para ir em paz. Chegou. É das mais bonitas que alguém compôs. E depois de pedais de distorção exagerados até ao limite, a noite terminou com isto...
Yes, there are two paths you can go by
But in the long run
Theres still time to change the road you're on.
And it makes me wonder.
Dei e levei pontapés, houve também alguns cotovelos a voar. Estou pisado das canelas à cara. O apetite por violência, para descarregar a raiva, era maior do que pensava. Mas até sair sentia que faltava uma música para ir em paz. Chegou. É das mais bonitas que alguém compôs. E depois de pedais de distorção exagerados até ao limite, a noite terminou com isto...
Yes, there are two paths you can go by
But in the long run
Theres still time to change the road you're on.
And it makes me wonder.
Corei...né
Isto fez-me aumentar os níveis de auto-estima e encheu-me o ego para uma semanita, pelo menos (apesar da brejeirice) :D :D :D
«Tás tão bom como quando tinhas 16 anos!!! Pronto, mas com menos cabelo»
«Tás tão bom como quando tinhas 16 anos!!! Pronto, mas com menos cabelo»
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
Se tu fosses um jogo de bola…
...o estádio estava cheio para te ver. O Maradona descia à Terra e tornaria a vestir a camisola 10 da Argentina. Jogava ao som da tua música preferida. E com cinco, seis, ou mesmo onze adversários a tapá-lo, ensinava-te a não ter medo do pouco espaço. Passava por eles como quem encolhe os ombros. Mostrava-te que não precisas de ter medo.
Se tu fosses um jogo de bola, de todos os lugares se via bem os artistas. Toda a gente dançava nas bancadas ao ritmo do jogo e havia sempre um encore.
Se tu fosses um jogo de bola, o golo surgia de improviso, uma prenda inesperada, no momento menos aguardado, e ficava para sempre num postal.
Se tu fosses um jogo de bola, ias entender que perder faz parte da vida.
Se tu fosses um jogo de bola, o Mantorras marcava sempre.
Se tu fosses um jogo de bola, eu comprava um lugar cativo.
Se tu fosses um jogo de bola, de todos os lugares se via bem os artistas. Toda a gente dançava nas bancadas ao ritmo do jogo e havia sempre um encore.
Se tu fosses um jogo de bola, o golo surgia de improviso, uma prenda inesperada, no momento menos aguardado, e ficava para sempre num postal.
Se tu fosses um jogo de bola, ias entender que perder faz parte da vida.
Se tu fosses um jogo de bola, o Mantorras marcava sempre.
Se tu fosses um jogo de bola, eu comprava um lugar cativo.
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
D10S
Tenho de arranjar tempo para ir ver este senhor...enquanto não consigo, contento-me com algumas jogadas e com uma música que imortalizou «Dios»...(e que o meu sobrinho já me pediu para pôr vezes e vezes sem conta...)
Mais que tudo isso, o melhor golo de todos os tempos, com relato de Victor Hugo Morales, uruguaio que estava a narrar o Argentina-Inglaterra (apenas quatro anos e oito dias depois de as duas nações terem terminado a guerra das Malvinas), do Mundial de 86, para uma rádio argentina. É a combinação perfeita, a jogada de Maradona e as palavras do relatador. Se um dia narrasse um golo, queria que fosse assim...
P.S.- Este link é só para amantes de futebol (clica-me)
Mais que tudo isso, o melhor golo de todos os tempos, com relato de Victor Hugo Morales, uruguaio que estava a narrar o Argentina-Inglaterra (apenas quatro anos e oito dias depois de as duas nações terem terminado a guerra das Malvinas), do Mundial de 86, para uma rádio argentina. É a combinação perfeita, a jogada de Maradona e as palavras do relatador. Se um dia narrasse um golo, queria que fosse assim...
P.S.- Este link é só para amantes de futebol (clica-me)
They're back!!!
«Os norte-americanos Faith No More anunciaram o seu regresso aos palcos com uma digressão de Verão que passará pelos principais festivais europeus.», Iol MÚSICA
[Obrigado pela notícia, sr Silva :)]
terça-feira, 24 de fevereiro de 2009
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009
Bem Bom
Os cafés enchem-se. A noite deixa de o ser. Os diários estão fresquinhos, cheiram a novo (se alguma vez for possível o papel de jornal cheirar desse modo). As torradas estão quentes. O galão precisa de dois pacotes de açúcar. Os olhos pedem descanso. Enquanto uns se preparam para um dia de trabalho, outros vivem ainda na véspera. Encontramo-nos no meio, talvez. Afinal, o tempo é o que se faz dele. O meu tempo...és tu.
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
Cut The Crap
Vi isto por aí e resolvi fazer.
Escolham uma banda. Respondam com títulos de músicas:
a) És homem ou mulher?
Tommy Gun
b) Descreve-te:
Lost In The Supermarket
c) O que é que as pessoas pensam de ti?
Death or Glory
d) Como descreves o teu último relacionamento?
Somebody Got Murdered
e) Descreve o estado actual da tua relação.
Straight To Hell
f) Onde querias estar agora?
I’m So Bored With The U.S.A.
g) O que pensas a respeito do AMOR?
The Guns of Brixton
h) Como é a tua vida?
Should I Stay or Should I Go
i) O que pedirias se pudesses ter um só desejo?
Koka Kola
j) Uma frase sábia.
Know Your Rights
Escolham uma banda. Respondam com títulos de músicas:
a) És homem ou mulher?
Tommy Gun
b) Descreve-te:
Lost In The Supermarket
c) O que é que as pessoas pensam de ti?
Death or Glory
d) Como descreves o teu último relacionamento?
Somebody Got Murdered
e) Descreve o estado actual da tua relação.
Straight To Hell
f) Onde querias estar agora?
I’m So Bored With The U.S.A.
g) O que pensas a respeito do AMOR?
The Guns of Brixton
h) Como é a tua vida?
Should I Stay or Should I Go
i) O que pedirias se pudesses ter um só desejo?
Koka Kola
j) Uma frase sábia.
Know Your Rights
Para Nunca Mais Mentir
Para ver, Para dar, Para estar, Para ter, Para ir, Pra ouvir, Pra sorrir e entrar, Para rir, Pra voltar, A tentar, Pra sentir, E mudar, Pra voltar a cair, Para me levantar, Para nunca mais tentar, Mentir, Pra crescer, Para amar, Para ser, O lugar, Pra viver, E gostar, De gostar, De viver, Pra fugir, Pra mostrar, Pra dizer, Pra ter paz, Pra dormir, Pra fingir acordar, Para ser, Derramar, Para nunca mais tentar, Mentir
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
«The future needs a big kiss»
Os U2 abriram, com Bono a declarar que «o futuro precisa de um grande beijo», mas os grandes vencedores foram eles:
e ela:
p.s.- vão vê-la ao Restelo se puderem...
e ela:
p.s.- vão vê-la ao Restelo se puderem...
terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
domingo, 15 de fevereiro de 2009
sábado, 14 de fevereiro de 2009
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
An old memory
Lembram-se, foi em Alvalade, em 94, pouco tempo depois de o JVP ter marcado três golinhos ao Sporting naquele histórico 3-6 :D
Eu estava lá, no concerto, não no jogo!!!!
terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
Viagens
Não tenho tido muito tempo para escrever aqui. Deve ser porque as pessoas do Norte trabalham mais :D...
Mas pronto, para não perguntarem, os dias no Porto têm corrido bem, melhor ainda as noites em SPS, enquanto a minha caminha na Invicta continua vazia.
Por esse mesmo facto, isto tem andado a rodar no rádio do carro:
Mas pronto, para não perguntarem, os dias no Porto têm corrido bem, melhor ainda as noites em SPS, enquanto a minha caminha na Invicta continua vazia.
Por esse mesmo facto, isto tem andado a rodar no rádio do carro:
domingo, 8 de fevereiro de 2009
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
...
Espero que tenhas mandado vir o Sol, pintado os prédios com cores alegres e enfeitado as ruas da cidade. Se estiver frio, põe o o chá ao lume, que estou a chegar...
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009
My way to say goodbye...
P.S.-Not exactly saving the planet, just trying to make it a bit better each day [and definitely NOT thinking of marriage]
sábado, 31 de janeiro de 2009
Fé
Não é todos os dias que se assiste ao nascimento de um mito. Neste, eu estava lá.
Janeiro de 2005, Luz. A oito minutos dos 90 este Palanca Negra «Gigante» entrou em campo. O resultado era de 3-0 para o Benfica. Mas o regresso de Pedro Mantorras à competição foi mais saudado que os golos de Simão e Nuno Gomes (2). Mantorras fez o 4-0 final. A dor daquele joelho transformou-se numa alegria contagiante, de ir às lágrimas. Já vi golos de «levantar bancadas», mesmo que isso seja impossível. Mas jamais tinha visto um só homem ter tanta esperança em si mesmo e fazer milhares acreditarem que tudo é possível.
Mantorras não pode jogar à bola, o joelho não deixa. Mas Pedro tem fé e nos instantes que lhe dão para fazer o que mais gosta aproveita como ninguém. É um fenómeno, um amor incompreensível entre o povo e o angolano e o angolano e o golo. Até mesmo a mulher mais desatenta do pontapé na bola o reconhece. Mais do que tudo, Mantorras é uma lição de vida.
p.s.-obrigado pelo golo ao Rio Ave ;)
Janeiro de 2005, Luz. A oito minutos dos 90 este Palanca Negra «Gigante» entrou em campo. O resultado era de 3-0 para o Benfica. Mas o regresso de Pedro Mantorras à competição foi mais saudado que os golos de Simão e Nuno Gomes (2). Mantorras fez o 4-0 final. A dor daquele joelho transformou-se numa alegria contagiante, de ir às lágrimas. Já vi golos de «levantar bancadas», mesmo que isso seja impossível. Mas jamais tinha visto um só homem ter tanta esperança em si mesmo e fazer milhares acreditarem que tudo é possível.
Mantorras não pode jogar à bola, o joelho não deixa. Mas Pedro tem fé e nos instantes que lhe dão para fazer o que mais gosta aproveita como ninguém. É um fenómeno, um amor incompreensível entre o povo e o angolano e o angolano e o golo. Até mesmo a mulher mais desatenta do pontapé na bola o reconhece. Mais do que tudo, Mantorras é uma lição de vida.
p.s.-obrigado pelo golo ao Rio Ave ;)
sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
A noite passada
Encontrei isto porque ela postou. Mas como tem um significado MUITO especial para mim resolvi copiar e colar :)
p.s.- também sei que vos diz muito, eh eh eh
p.s.- também sei que vos diz muito, eh eh eh
Rain
I wonder how english people fall in love if they have rain all year. Gosh, I hate this weather.
quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
Love actually...
Yesterday, I said to someone: «Love can be celebrated on any given day.» So I got these from the internet:
X,
«I wish there was some romantic, beautiful, and secret way to tell you that I love you, but there is only this: I love you with all my feet.»
— K
A,
«Can we replay last night, every night? I want to keep you on repeat.»
— C
T,
«You sat next to me in second grade. And fifth. And sixth. And in three classes in seventh. And we had English together in ninth. And tenth.
And you sit next to me in two classes now.
So how much different could dating be?»
— anonymous
J,
«I’m thankful to be your friend. But my talents are better used as your boyfriend.»
— D
T,
«I was so distracted thinking about you this morning that I accidentally brushed my teeth with face wash. It was worth it.»
— K
carol,
«i’ve got this ridiculous crush on you, and i’m falling in love, and i feel totally silly - sillier than i’ve ever felt in the twenty years we’ve been married.»
— ken
and a song, of course:
X,
«I wish there was some romantic, beautiful, and secret way to tell you that I love you, but there is only this: I love you with all my feet.»
— K
A,
«Can we replay last night, every night? I want to keep you on repeat.»
— C
T,
«You sat next to me in second grade. And fifth. And sixth. And in three classes in seventh. And we had English together in ninth. And tenth.
And you sit next to me in two classes now.
So how much different could dating be?»
— anonymous
J,
«I’m thankful to be your friend. But my talents are better used as your boyfriend.»
— D
T,
«I was so distracted thinking about you this morning that I accidentally brushed my teeth with face wash. It was worth it.»
— K
carol,
«i’ve got this ridiculous crush on you, and i’m falling in love, and i feel totally silly - sillier than i’ve ever felt in the twenty years we’ve been married.»
— ken
and a song, of course:
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
Back in those days
Naqueles tempos éramos apenas uns tipos fixes.
Calças rotas, camisas de flanela, o «Yellow Ledbetter» cantado todas as noites, mesmo que cada um de nós tivesse a sua própria versão da letra. Cabelos compridos, claro, coisa intrínseca dos 90's.
Cigarros atrás dos pavilhões, bagaços matinais e cadernos pretos, como a maioria da roupa.
Éramos uns tipos fixes, pelo menos assim o entendíamos pela quantidade de miúdas à volta. Não lhes ligavámos muito, apenas durante uma hora ou assim. Claro que gostávamos delas, mas era cada um para seu lado e nada de dizer que se estava apaixonado. Isso ficava para o papel e para as cordas das guitarras.
Depois, lá íamos até ao nosso local (nunca fomos uma banda de garagem, fomos uma banda de adega), festejar a vida, vivê-la de modo romântico, ainda que tudo fizéssemos para parecer uns gajos duros. (Tão duros que um de nós atirou-se de um palco, partiu os dois braços e no dia seguinte estava lá em cima outra vez...)
Não havia telemóveis, ninguém sabia muito bem por onde andavam os outros. Mas tínhamos sempre maneira de encontrarmo-nos.
Nessa altura fui muito dado à escrita, à composição. Nos últimos tempos (anos) perdi-as. E voltei a ganhá-las. Alguém as devolveu, recentemente.
Aquele foi tempo de aventura, muita estupidez também, e de muitas boleias arriscadas, fossem de 20 km ou mesmo 200.
Hoje, cansado de esperar por coisas que não voltam, sento-me à beira da estrada e estico o polegar. Não sei em que carro vou entrar ou onde vou parar, mas levo o Moleskine comigo...just in case
Calças rotas, camisas de flanela, o «Yellow Ledbetter» cantado todas as noites, mesmo que cada um de nós tivesse a sua própria versão da letra. Cabelos compridos, claro, coisa intrínseca dos 90's.
Cigarros atrás dos pavilhões, bagaços matinais e cadernos pretos, como a maioria da roupa.
Éramos uns tipos fixes, pelo menos assim o entendíamos pela quantidade de miúdas à volta. Não lhes ligavámos muito, apenas durante uma hora ou assim. Claro que gostávamos delas, mas era cada um para seu lado e nada de dizer que se estava apaixonado. Isso ficava para o papel e para as cordas das guitarras.
Depois, lá íamos até ao nosso local (nunca fomos uma banda de garagem, fomos uma banda de adega), festejar a vida, vivê-la de modo romântico, ainda que tudo fizéssemos para parecer uns gajos duros. (Tão duros que um de nós atirou-se de um palco, partiu os dois braços e no dia seguinte estava lá em cima outra vez...)
Não havia telemóveis, ninguém sabia muito bem por onde andavam os outros. Mas tínhamos sempre maneira de encontrarmo-nos.
Nessa altura fui muito dado à escrita, à composição. Nos últimos tempos (anos) perdi-as. E voltei a ganhá-las. Alguém as devolveu, recentemente.
Aquele foi tempo de aventura, muita estupidez também, e de muitas boleias arriscadas, fossem de 20 km ou mesmo 200.
Hoje, cansado de esperar por coisas que não voltam, sento-me à beira da estrada e estico o polegar. Não sei em que carro vou entrar ou onde vou parar, mas levo o Moleskine comigo...just in case
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